Arrasto aqui o meu presente.
Não pertenço ao passado.
Pertencer ao futuro?
Nunca mais acerto.
(Vanguarda vê).
(Impopular miopia).
E esta gente, quem são eles?
Luis Miguel Novais
domingo, 10 de julho de 2016
sexta-feira, 17 de junho de 2016
O voo do milhafre
O milhafre estará algures entre o falcão e a águia.
São todos primos de rapina, família. Mas nenhum primus inter pares.
Isto pensou o minhoto, após ouvir o Seabra observar que não está mal o voo do milhafre.
Afinal, para quê querer ser águia? Sobretudo quando se é tão bom milhafre. Muito acima de falcão e da rapina.
Luis Miguel Novais
São todos primos de rapina, família. Mas nenhum primus inter pares.
Isto pensou o minhoto, após ouvir o Seabra observar que não está mal o voo do milhafre.
Afinal, para quê querer ser águia? Sobretudo quando se é tão bom milhafre. Muito acima de falcão e da rapina.
Luis Miguel Novais
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Bowies R us
A morte de David Bowie inspirou tantas reacções tão diversas que quase me envergonho em expressar a minha. A verdade é que fui um dos privilegiados que por ele foi inspirado nos anos 80 do século 20.
Privilegiado porque, na altura, o acesso à sua obra era mais do que escasso. Falo de um mundo longínquo como aquele em que vivi nos anos 80 do século 20, em que muito poucos (comparando com hoje) tinham acesso a Bowie, quanto mais conhecimento de que ele emitia a partir de Ground Control para o major Tom. Para nós.
Inspirado por essas emissões sub-cósmicas, acabei beneficiado por uma minha experiência pessoal que se traduziu na curta mas intensa carreira musical que, entre 1983 e 1985, me levou a cantar e tocar por diversos palcos em Portugal, de que recordo com especial prazer os da Fábrica, do Rock Rendez Vous, da Cruz Vermelha e do Aniki Bobó, sem nenhuma ordem racional aparente (e ainda bem).
Anos que acabaram com impressões digitais próprias deixadas em músicas publicadas, que ainda hoje encontro em seis discos e no Discogs, do Homem do Leme dos Prece Oposto ao Encontro com Mr Hyde dos Ban, que são minhas e não posso deixar de dedicar ao major Tom, daqui de Ground Control.
Tenho pensado em como teria sido, para mim, envelhecer como David Bowie.
Quando desaterrar outra vez, talvez o encontre e lhe pergunte.
Entretanto, fica a certeza: Bowies R us.
Luis Miguel Novais
Privilegiado porque, na altura, o acesso à sua obra era mais do que escasso. Falo de um mundo longínquo como aquele em que vivi nos anos 80 do século 20, em que muito poucos (comparando com hoje) tinham acesso a Bowie, quanto mais conhecimento de que ele emitia a partir de Ground Control para o major Tom. Para nós.
Inspirado por essas emissões sub-cósmicas, acabei beneficiado por uma minha experiência pessoal que se traduziu na curta mas intensa carreira musical que, entre 1983 e 1985, me levou a cantar e tocar por diversos palcos em Portugal, de que recordo com especial prazer os da Fábrica, do Rock Rendez Vous, da Cruz Vermelha e do Aniki Bobó, sem nenhuma ordem racional aparente (e ainda bem).
Anos que acabaram com impressões digitais próprias deixadas em músicas publicadas, que ainda hoje encontro em seis discos e no Discogs, do Homem do Leme dos Prece Oposto ao Encontro com Mr Hyde dos Ban, que são minhas e não posso deixar de dedicar ao major Tom, daqui de Ground Control.
Tenho pensado em como teria sido, para mim, envelhecer como David Bowie.
Quando desaterrar outra vez, talvez o encontre e lhe pergunte.
Entretanto, fica a certeza: Bowies R us.
Luis Miguel Novais
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